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Carnaval em Floripa

2009/02/27
Praia de Cima (eu acho ^_^)

Praia de Cima (eu acho ^_^)

Neste carnaval eu aceitei um convite antigo de um grande amigo meu e fui para Santa Catarina. No ônibus foram 9 pessoas e de carro foram 4. Como eu fui de ônibus, só sei falar deste “modo de viagem”. Saímos do Terminal Rodoviário do Tietê, em São Paulo-SP, às 19h30min do dia 20/02 (sexta-feira) e fizemos 2 paradas: em Registro-SP e em Curitiba-PR, chegando no Terminal Rodoviário de Florianópolis, em Florianópolis-SC, às 8h do dia 21/02 (sábado), aproximadamente. Sinceramente, não consegui dormir muito durante a viagem. Acho que é falta de costume.

Em Santa Catarina, ficamos “hospedados” na cidade de Palhoça, que fica há uns 40min de Floripa. Nosso anfitrião foi o pai desse meu grande amigo. Todos lá foram muitíssimo gentis e legais, de modo que só tenho a agradecê-los: muito obrigado!!! Além deles, agradeço a todos que nos fizeram companhia nessa nossa pequena estada. São todos maravilhosas pessoas e carrego comigo ótimas lembranças!
Bem, vou tentar passar em linhas gerais nossos destinos por lá. No primeiro dia, após o “período de instalação e ambientação” (algumas horinhas, acho), rumamos para Canasvieiras. Chegando lá (após 3 ônibus e 2 tarifas), percebi facilmente que o local era dominado pelos nossos hermanos argentinos. O povo entrou no mar, tomamos chuva no coco, descobri o que é um calzone (do alto de minha ignorância gastronômica, eu diria que é algo similar a uma fogaça, pra quem conhece), voltamos pro mar e depois pra nossa casa temporária. Ah, e eu achei um gafanhoto na praia ^_^

No segundo dia, acordamos às 6h após uma noite muito breve de sono. Dessa vez fomos de expressinho para uma praia chamada Daniela (é isso mesmo?). Nesse local, percebemos o quão gelada pode ser a água do mar. E também ali, meus amigos perceberam o quão lerdo eu posso ser para almoçar (acho que demorei o quádruplo do tempo que os outros levaram pra terminar a refeição). Depois passamos por umas pedras e um morro onde havia alguns bovinos para chegarmos à Praia de Cima. E mais à tarde, camelamos por umas sendas até a Guarda do Embaú, um verdadeiro ponto de encontro da juventude (pelo menos é o que aparentava). Lá houveram alguns desentendimentos no grupo e surgiu um…digamos “grupo rebelde”, do qual fiz parte. Renunciamos à ordem estabelecida (anarquia! haha) e seguimos por outro caminho. À noite, tivemos um churras, que serviu para estreitarmos alguns laços com os autóctones e para eu definir mais ou menos os rumos do dia seguinte.

Entrada de Palhoça

Entrada de Palhoça

E no dia seguinte (ou terceiro dia), andei de bicicleta (há quanto tempo não fazia isso!) com o Macedete por Palhoça e por São José. Foi uma boa oportunidade para conhecermos um pouco do local, já que podíamos pedalar a esmo. Depois de um almoço muito legal “em família”, visitamos de carro alguns belos locais de São José. Outra boa chance pra conhecer as belezas da região e bater algumas fotos. À noite, fomos (a galera rebelde, haha) à uma sorveteria. Que beleza de sorvete! Tinha para quase todos os gostos. Legal também que deu para nos enturmarmos um pouco mais. Voltando para casa, a Bruna sugeriu que fizéssemos algo no dia seguinte. Beleza!

No quarto e último dia, acordamos todos por volta das 8h. Enquanto os outros se aprontavam para ir à praia (pra variar), eu me preparava para ir sabe-Deus-aonde com minha coleguinha. No final das contas, fomos ao shopping Itaguaçu (mulheres, hehe) e no supermercado Imperatriz (aliás, metade das coisas lá se chama Imperatriz ^_^ brincadeira hein) para comprar suprimentos para a viagem de volta. Esse dia foi muito legal, talvez por ser inesperado. Também fiquei sabendo que a Vicky tinha caído e machucado o pé no finzinho do dia anterior. Inclusive, fomos à farmácia para trocar o curativo e cuidar direitinho do ferimento. Espero que você esteja bem, Vicky (se é que você vai ler isso algum dia…). Às 21h30min, saímos de Florianópolis rumo à São Paulo, fazendo as mesmas paradas (acho). Só que desta vez, consegui dormir bastante.

No fim das contas, o saldo foi, certamente, positivo. Mas acho que todo mundo que conhece São Paulo e vai pra outro lugar, fica meio triste quando volta pra cá. Comigo isso sempre acontece. Só que não tem jeito né. Mas essa viagem me fez pensar em nossa inércia no dia-a-dia. Senti-me com vontade de evitar a rotina, de viver cada dia com mais alegria e com um sorriso mais aberto no rosto. Aprendi algumas coisas com as pessoas que conheci e gostaria de cultivar e praticar tais ensinamentos. Bem, desejo que você também sinta vontade de sacudir a poeira do quotidiano e viver um dia de cada vez, tentando apreciar ao máximo tudo o que acontece e aprender com as situações. Até mais!